Quando alguém adoece, precisa de cuidados, óbvio.
Cuidados médicos são os primeiros a serem buscados. Mas só isso pode não trazer a cura. Aí a pessoa, na boa hipótese, mantém o acompanhamento médico e parte também para as terapias alternativas. A variedade é imensa e a variedade dos resultados também é imensa.
Quando tem sorte, a pessoa encontra alguém que a acolhe afetivamente, alguém que lhe dá ouvidos, alguém que lhe dá carinho, alguém que, por exemplo, ouça os absurdos que diz e responde com humor e leveza, alguém que a consola e reforce a sua boa autoestima, alguém, enfim, que lhe dá sua própria energia.
A conversa acaba e o doente sente-se melhor, mais aliviado. Isso, associado ao cuidado médico e às terapias alternativas, também faz parte essencial do processo de cura.
As três coisas são igualmente importantes e, mesmo assim, não é garantia de que a cura aconteça, mas o acolhimento garante a força moral que atenua e tornam mais suportáveis os efeitos da doença.
São poucas as pessoas que têm essa habilidade. Geralmente a desenvolve por, um dia, terem sido resgatadas por um coração generoso e, por isso, sabem o quanto é importante.
A maioria das pessoas não tem condição de dar este tipo de apoio porque estão sufocando nas próprias inseguranças e, nessa turbulência, não conseguem olhar o outro, ainda são incapazes de empatia.
Só doentes não conseguem dar colo. Precisam de colo.
Não são capazes de sentir compaixão, porque estão ainda muito necessitados dela. Isso não tem nada a ver com a intensidade das lesões físicas e emocionais que estejam sofrendo. Tem a ver diretamente com o nível de suas consciências.
Quem sente compaixão jamais julgará mal quem ainda não consegue sentir, porque sabe que não é uma questão de vontade e sim uma questão de consciência.
Quem não sente compaixão é quem mais precisa dela.
Consciência só com o tempo e por contágio.
Paciência e...
Autoria: Arly Cravo
Imagem: Net
Parece que é urgente formar novas consciências capazes de aceitar e tratar aqueles que adoecem ou que envelhecem e deixam de se bastar a eles mesmos.
ResponderExcluirAlem da comida e dos cuidados higiénicos é necessário uma ligação afectiva com eles. Ajudá-los a recuperar ou para que a doença não lhes seja mais pesada ainda.
Querida Rosani, venho aqui emocionada...primeiro pelas palavras no meu cantinho, você iluminou meu dia e tenha certeza, foi um anjo da paz neste momento, muito obrigada, seja sempre bem vinda! E depois chego aqui e leio exatamente o que tenho vivênciado por alguns meses! Observei, (na situação atual, enfermidade da mãe) que as pessoas vão ficados "secas" por falta de amor e atenção!
ResponderExcluirGraças a Deus, foi possível ver a tempo e "mudar" literalmente a situação! Só amando muito e verdadeiramente, despertamos todas as virtudes, ainda adormecidas em nós... Vencemos os desáfios quando acreditamos que podemos! Muito obrigada mais uma vez e muita luz na tua vida sempre! Abraços...
Passei, vi, li e gostei... Parabéns!!! Deixo meu convite para que você dê uma passadinha em meu blog e por gentileza, se gostar do conteúdo, vote para o "PRÊMIO TOP BLOG 2012", Clique em um dos selos "TOP 100" e já abre link para votar em meu blog... http://inkdesignerstampas.blogspot.com
ResponderExcluirMeu nome é António Batalha, estive a ver e ler algumas coisas de seu blog, achei-o muito bom, e espero vir aqui mais vezes. Meu desejo é que continue a fazer o seu melhor, dando-nos boas mensagens.
ResponderExcluirTenho um blog Peregrino e servo, se desejar visitar ia deixar-me muito honrado.
Ps. Se desejar seguir meu blog será uma honra ter voce entre meus amigos virtuais, decerto irei retribuir com muito prazer. Siga de forma que possa encontrar o seu blog.
Deixo a minha benção e a paz de Jesus.